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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A Caçada Estelar do Kijeca


A partir do dia 06 de dezembro deste ano será realizado em Foz do Iguaçu o I UFOZ 2012, congresso internacional de encontro de Ufologistas.

Atendendo pedidos de renomeados ufologos de vários países, que relatasse novamente e desta vez para diversos conferencistas a epopeica aventurastica de como ele exterminou o temível monstro galáctico.

Alien
Efeméride pela qual Kijeca ficou mundialmente conhecido, todos os detalhes, fotos, esquemas gráficos, e objetos pessoais serão expostos no dia do congresso, mas para que todos percebam a importância deste relato, Kijeca fez um breve resumo sobre o ocorrido conforme segue abaixo.

Conta o nobre caçador que preparava seu equipamento para uma aventura no Planalto dos Veadeiros, Kijeca fez sua matula e partiu dirigindo seu Fusca verde 1300 ano 1969. Equipado com seu Arco Hoyt e flechas Easton especialmente preparadas para uma caçada de Anta. Após dois dias de viagem, não pela potência do Fusca, mas pelas inúmeras paradas no trecho de Minas Gerais para uma prosinha, Kijeca pegou o rumo da capital brasileira, porem ao passar por Brasilia deparou com uma passeata gay contra a corrupção. Mais de um milhão de representantes de todo o Brasil atravessavam a capital com faixas protestando contra os abusos que o governo vem causando contra os cofres públicos. 


- Cabras machos. Afirmou Kijeca sobre a iniciativa dos gays.

Diante a tamanha manifestação resolveu postergar a viagem e acompanhar a manifestação afinal a causa era nobre e digna e isso bastava para apoiar o protesto. Foi quando estacionou seu Fusca sobre o canteiro da avenida da esplanada dos ministérios que avistou um objeto voador não identificado. Alguém logo anuncio OVNI alguns estrangeiros exclamavam UFOs. Um manifestante vestido de pavão perguntou para o Kijeca,o que quer dizer UFOs ?

Kijeca prontamente respondeu:
- UFO - Undefined Fucking Ovnis

Espaço Nave E sem perder o olhar atento de caçador acompanhou o objeto que se aproximava rapidamente. No alto da Bandeira do pavilhão nacional podia-se identificar a forma que parecia um disco voador com tentáculos e ventosas, um enorme Polvo voador ou uma Lula Sanguinária pairava sobre todos, um verdadeiro octopussi extraterrestre.

No pé da Bandeira do Brasil um pastor conhecido como Lewianovisk, anunciava sua prece temerária ao pecadores da passeata, no alto de sua tribuna vestido com uma bata preta o ilustre discípulo da crença dolariana arremessava suas pragas contra os corruptos portadores de enriquecidas cuecas dizendo olhem para cima o dia do juízo final chegou.

No canteiro central porem, um nobre e culto cientista descendente de uma comunidade afro-brasileira em Minas Gerais, conhecido como Quincas Babosa, caminhava pelo canteiro central segurando um cajado de madeira acompanhava os movimentos da espaço nave analisando sua equação e formando um algoritmo matemático ou temático para aquela aberração.

Kijeca entrou no Fusca sem medo preparou o Arco e Flecha, mas ficou observando a movimentação e analisando o temerário octopussi. 

Ao mesmo tempo alguns caças da força aérea logo surgiram no horizonte e atiram suas poderosas força bélica sobre a Lula Voadora, enquanto o exercito atacava com poderosas bazucas. Sem que os projeteis causassem efeito algum a munição atravessava a espaço nave como um grão de arroz atravessa uma gelatina e saindo do outro lado acabava por destruir alvos inocentes. 

Kijeca observa atento e percebeu que aquela munição não causaria efeito algum contra a temível espaço nave. A Lula Voadora fez um movimento circular e seus tentáculos se abriram, as pessoas apavoradas correram procurando abrigo, Kijeca permaneceu dentro do Fusca Verde que camuflado pela cor se confundia com a grama do canteiro da avenida. 
Inscrito
Enquanto seus tentáculos giravam uma gosma saia voando e atingia algumas pessoas que estavam na passeata. Kijeca pode ver a baba alienígena contaminar os transeuntes que depois veio a saber seus nomes, eram um grupo unido de apoio a passeata gay. Um tal de José Dornoseu, Diluvio Soave e Tilma Nusself, alem deu um Genuino filho de uma égua que tentou se esconder mas não conseguiu, todos membros de um núcleo duro com o nome de Deu Pra Ti.

Kijeca percebeu que armas não conseguiriam abater a tal Lula Voadora,. Foi então que lembrou de uma flecha indígena que carregava como uma espécie de talismã, feita de talo de taboca, pena de Mutum e ponta de osso de arraia, a flecha foi presente de um cacique da tribo amazônica da região da Mataku, que disse ao nobre caçador.


- Um dia usará esta ponta para cravar justiça.

Lembrando-se das palavras do cacique, Kijeca preparou ainda dentro do Fusca o Arco e Flecha para atirar contra a poderosa Lula Sanguinária que estava prestes a devorar as pombinhas e gazelas saltitantes que corriam pela avenida da esplanada. Mas onde atirar pensou o caçador, qual o ponto vital que poderia atingir o cerne da espaço nave, que lembrava um gelatina de Maria Mole voadora, assim sabendo que atirar em vao nesta gosma serviria apenas para atravessar a flecha e cair na cabeça de algum manifestante vestido de rainha ou de dragão (dragonqueen).

Foi quando a grande Lula devorou sua primeira preza, um caixa eletrônico, sugado para dentro da grande geléia, e rapidamente digerido com uma gula insaciável de estômago gasosos separou o joio do trigo e seqüestrando as cédulas monetárias expeliu através de um orifício a lataria blindada computadorizada que protegia o dinheiro. 

Retendo as notas de dinheiro e fazendo inveja a qualquer bandido do PCC a Lula Extraterrestre estava roubando nossos recursos naturais:

- Safado, esta Lula Voadora tá surripiando os nossos dim dim. Disse o Cientista Quincas Babosa.
- Vamos exterminar este mau da face da terra. Responde Kijeca.

Quincas Babosa relatou ainda com precisão e clareza.
- Kiejca, observe o orifício expelidor de sucata da nave, existem algo dentro dele que me chamou atenção.

Kijeca, atento caçador, observou o orifício retro expelidor de lixo da espaço nave aberto por alguns segundos, se abrindo como um beiço de trompetista, a abertura era suficiente para acertar a flecha dentro do orifício e cravar em uma bola rosada, reto anal do octopussi voador.

Kijeca olhando para os lados logo encontrou um caixa eletrônico e se posicionado sob a copa de um Jequitiba milenar, com seu Arco aguardando o momento exato e único para atacar a Lula.

Dito e feito, não demorou para que a Lula Sanguinária e Voadora, engolisse aquele monte de dinheiro. Kijeca com a flecha em posição, aguardou calmamente a espaço nave se deslocar enquanto fitava e aguardava o orifício se abrir para lançar a única flecha que dispunha com ponta de osso de arraia.

GuerreiroUm forte estrondo de tremer o chão e o caixa eletrônico foi arremessado a poucos metros do Kijeca que já estava em posição de tiro. Mirando bem no meio do orifício anal da espaço nave para acertar o rosado alguns metros dentro da poderosa Maria Mole voadora.

Fazendo um zumbido agudo, todos pararam para acompanhar a flecha que mergulhou para dentro da Lula. Engolida pela gelatina a flecha com ponta de arraia entrou pelo orifício e cravou no reto anal da espaço nave. 

O osso da arraia é coberto por pequenas ranhuras, uma espécie de espinhos invertidos que quando entram na carne travam e somente rasgando a carne com força pode se extrair. O orifício expelidor da Lula parecia uma bandeira, a pena de Mutum tremulava para fora da espaço nave, enquanto os poderosos tentáculos agarravam a ponta traseira da flecha que resistia fortemente.

Vários tentáculos puxavam a flecha, mas a Lula sem sucesso perdia o controle rotacional e começava a cair rapidamente.

Alguns urros e grunhidos saiam do interior enquanto a Lula se contorcia, trombando nos prédios que dilacerava os tentáculos. A grande espaço nave caiu sobre o pastor, Lewianoviski que virou pasta da geléia  tingindo a Maria Mole na cor de curso de bezerro desmamado. Aquele grupo de manifestantes denominados Deu Pra Ti, contaminados pelas gosma intergalacticas também caiam e definhavam agonizantes. Todos os males estavam sendo exterminados.

O tiro certeiro no próstata era o ponto mortal do extraterrestre, uma espécie de calcanhar Aquiles da Lula Voadora, no chão atravessando a avenida da esplanada dos ministérios em Brasilia, a espaço nave prostrou destruída. A Lula com olhos negros e profundos ainda hipnotizava os manifestantes quando uma lança atravessou o globo ocular do octopussi. Quincas Babosa arremessou seu cajado bem no olho da sugadora que deu o ultimo grunhido enquanto escorria uma gosma ocular negra.

Os manifestantes aplaudiam, alguns gritavam de alegria enquanto exclamavam com euforia, acertou no reto, acertou no olho, acertou na mosca do olho do cu, que maravilha, que delicia, ai. 

Kijeca salvou a nação contra a Lula Voadora Sanguinária e Sugadora dos cofres públicos e Quinca Babosa deu o golpe de misericórdia.

Kijeca foi ovacionado, carregado em praça publica derrubou o ET voador e aniquilou o mau, exterminou o assalto em praça publica. Aquela passeata contra corrupção tornou-se um marco patriótico e histórico onde gerações  contariam para seus filhos de como o Kijeca matou o ET que assombrava a nação, sob a copa do Jequitiba.

Porem Kijeca, na sua simplicidade afirmou apenas que para quem planejava uma cacada de Anta, estava satisfeito com o troféu, afinal nunca poderia imaginar que iria exterminar o Lula do planalto central !!

A presença do Kijeca neste congresso sera uma importante  momento para a ufologia e contara com o relato que comprovou a existência dos extraterrestres e como a raça humana poderá sobreviver diante a ameaças nunca imaginadas. Façam sua inscrição e garantam seu lugar, mais de 300 pessoas estão confirmadas para este evento. 

Arraia


 I UFOZ 2012
Inscrições:  http://www.ufoz.com.br/

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Livro do Kijeca



O caipira brasileiro Kijeca, nasceu no interior do Estado de São Paulo, seu bis avô imigrante espanhol natural de Vigo veio para o Brasil exercendo a profissão de marceneiro, era bravo, magro, alto com cara de passarinho. Sua filiação materna de tradição rural brasileira desde de o século XVI aqui já estavam estabelecidos quando o imigrante espanhol desembarcou no século XVIII no porto do Rio de Janeiro. Fruto destas sementes, Kijeca herdou um perfil alto e magro, e quando montado em seu pangaré tordilho, embora sem armadura, lembrava muito a silhueta de um errante cavaleiro espanico. 

Quando inicie este livro, fiz diversos contos sobre as As Aventuras do Kijeca, porem em um inusitado almoço com o amigo Gizé, surgiu a idéia de evoluir o livro para um romance, ficção. O desafio foi uma excitante inspiração e percebi que o relato do personagem teria vida própria ficando ainda o autor com a função de contar sua jornada ou sua cavalgada pela encruzilhadas da vida.

Para tal, resolvi ler o maior numero de livros até encontrar um contador de historia que estivesse em sintonia com a proposta do personagem, e apesar de inúmeras tentativas, cheguei a conclusão que este autor seria eu mesmo, o próprio contador de historia, escrito o mais próximo possível da forma como conto os contos, sem aumentar nenhum ponto, ou quase nenhum.

A pesquisa porem já havia sido realizada e os autores que inspiraram o meu personagem foram preservados, Miguel de Cervantes, Monteiro Lobato e Cornélio Pires causaram um verdadeiro tsuname literário ao autor e proporcionaram as melhores ondas para o Kijeca deslizar por suas historias.

Sua cavalgada começou ha muitos anos, séculos, sem importar quando exatamente aconteceram, mas não antes da inquisição espanhola do século XV (1470), e assim quem viajou no tempo não foi o personagem mas sim a historia que poderia muito bem ter acontecido nos dias atuais. 

Assim o sempre atual personagem Kijeca, carrega no ombro mais de 400 anos de historias, todas de fato ocorridas com ele, acreditem, sei que podem achar isso impossível ou chamar de ficção, mas afinal desde que faça sentindo, que diferença faz quando isso aconteceu.

Mas como podemos imaginar o Kijeca, como ele é ? Simples !

Acrescente em um liqüidificador neuro-imaginário junte a audácia do errante cavaleiro Don Quixote de Lamancha, acrescente a pitoresca e inusitada contribuição do Jeca Tatu e uma boa dose do matuto Joaquim Bentinho, sem triturar muito, encontrará o astuto porem controvertido Kijeca.

Acredito que cada autor pode transcrever através de metáforas as histórias contadas pelos seus personagens, criticas e crônicas oportunas para a época que relatavam a censura e intolerância da sociedade.

Usando e abusando desta parábola, Kijeca pode expor e retratar sua própria essência, como pensa, com quem se identifica, quais suas heranças, seus valores essências, ético e morais, ingenuidade, honestidade e dignidade retratados nas entre linhas de suas histórias, permitindo a todos uma reflexão.

Assim e se por acaso o leitor se identificar com o personagem, verificará que de fato todos temos um pouco de Kijeca, porem passamos a vida relutando em admitir nossas fraquezas que impede de crescer e usufruir de nossas virtudes.

Porem ao caipira Kijeca que nasceu autentico e assim se preservou, vivendo como uma criança livre sem ser contaminado pela sociedade, podendo melhorar a cada dia, sem precisar ser melhor do que ninguém, podendo ser sempre melhor do que já foi.

Kijeca viveu muitas aventuras e em quase todas elas, quase tudo deu errado como deve de ser, mas errar é fundamental, pois quando se erra, se questiona, e podemos mudar questionando mudamos para melhor e  este crescimento trás satisfação.

Assim moldado pela natureza, suas características o tornavam singular ao mesmo tempo que carismático. Seu ritmo de acordo com o passo da cavalgada, manteve em sintonia com o mundo. Com afeto caipira, soube preservar seu maior patrimônio o amor que habita seu coração.

Sonhador, antecipou muito de suas aventuras, se protegendo do olhar alheio e hostil. Sua coragem e determinação foram brindados com alegria e através da humildade usou as leis da natureza para aprimorar sua própria educação.

Esta é a filosofia de vida do Kijeca, satisfeito, vive a vida sempre contente, alegre e feliz, apesar de suas aventuras erradas ou errantes !


Meu querido Anjo da Guarda!






Querido Cumpadre, tenho percebido sua presença em muitos lugares, nas ruas quando vou atravessar meu olhar para todos os lados irão checar. Nas viagens quando vou ultrapassar com calma me faz lembrar que temos o fim de semana inteiro para compartilhar.

Sei também que junto aos meus você gosta de estar, com minha mãe por exemplo, traz sempre uma historia divertida para me contar e com ela um sorriso para me alegrar.

No meu trabalho, sentado ao meu lado como um freio de mão a puxar, me contrariando mostrou com prudência o risco que não devo tomar. No avião, ahhh no avião Cumpadre, quando faço minhas preces antes de decolar, lembro de você e todos aqueles com quem quero estar.

Ao lado de minha esposa, este pitelzinho de pecado, quando vou namorar lá com certeza você NÃO esta, mas saiba que neste precioso momento, que todo carinho e afeto que me ensinou me faz lembrar que minha amada com muito amor devo cuidar.

Junto aos meus filhos, Centauros adolescentes, em suas artes e travessuras sua proteção e olhar simplesmente a zelar cuidando para que eles recebam do mundo toda alegria que podemos proporcionar.

No clube fico sempre a te procurar me ensinando a saúde conservar, na companhia das arvores, das crianças e dos velhinhos,  a todo momento recebo uma mensagem amiga para me saudar.

Iluminando meus caminhos os problemas soube clarear, mas foi minha felicidade, minha alegria maior que fez questão de multiplicar.

Meu Guardião, quero lhe agradecer de coração, uma vez por ano te homenagear,  e saibam todos aqui presentes, meus amigos e amigas, que preciso muito lhes informar, pois caso ainda não tenham percebido, ora são vocês os meus Queridos Anjos da Guarda.

Em homenagem a todos aqueles que lembraram do dia meu aniversario, obrigado !