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sábado, 28 de maio de 2011

Assum Preto - Luíz Gonzaga




Tudo em vorta é só beleza
Sol de Abril e a mata em frô
Mas Assum Preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor (bis)
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantá de mió (bis)
Assum Preto veve sortoMas num pode avuá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá (bis)
Assum Preto, o meu cantar
É tão triste como o teu
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Introdução

El Kijeca !



O nobre personagem nasceu em Bocaina, cidade do interior do Estado de São Paulo, seu abizavo nasceu em Figo na Espanha, magro alto com cara de passarinho o errante cavaleiro lembrava a imagem de Dom Quixote mas como não usava armadura poucos assimilavam esta semelhança pois suas roupas eram sempre caipira e descombinada com um chapéu de palha e uma botina surrada com o elástico afrouxado uma calça jeans curta e camisa xadrez que lembrava muito o próprio Jeca Tatu. Um ogro espanico com aspecto e hábitos de um caipira.

Sua sorte, sua amada esposa depois de inúmeros banhos de etiqueta consegui a façanha de tirar a roupa caipira e a botina surrada e apresentou o nobre fidalgo a sociedade com roupas dignas de um nobre cavaleiro. Contudo suas origens mais fortes permanecerão "imechivel" e quando abria a boca o sotaque caipira denunciava seu lado caboclo lembrando o Jeca Tatu mas como seu perfil alto e magro lembrava Dom Quixote os amigos o apelidaram gentilmente de "Kijeca" e assim nasceu nosso personagem, El Kijeca de Murundumnegro.

Impossível não mencionar a semelhança do personagem com o memorável Visconde de Sabugosa. Contudo o nobre Visconde, privilegiado pela capacidade intelectual do seu nobre criador Monteiro Lobato. 

Se Cornélio Pires fosse vivo para confrontar seu memoravel personagem o Joaquim Bentinho acredito que diria que o personagem Kijeca é filho adotivo do Dom Quixote, teve o Viconde de Sabugosa de padrinho mas seu sonho foi sempre querer ter a alma do Sancho Pança, porem errante demais para ser o proprio Jeca Tatu, consegui ser meramente a imagem deste prosaico autor e incorporar a alma do proprio e autentico Kijeca.